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domingo, 2 de janeiro de 2011

Formação dos Acordes

Olá, hoje vou falar sobre formação dos acordes, primeiramente vamos definir acorde:
Acorde é uma harmonia composta de 2 ou mais sons em alturas diferentes.
As tríades são acordes de 3 notas.
Em outras palavras... São formados por superposições de terças.
Os graus fundamentais da formação das tríades são:

Nomenclaturas usadas
J= Justa
M= Maior
m= Menor

IJ-IIIM- VJ
Vamos pegar o exemplo de Dó:
Dó Mi Sol
IJ IIIM VJ
Se fosse o acorde de ré seria:
Ré - Fá# - Lá
Ij IIIM IJ
O que eu fiz?
Calculei a terça maior do I grau e a terça menor do III grau.
Ou seja, um acorde maior é formado por 3M + 3m.
Preste atenção... a terça define se o acorde é menor ou maior.
Se eu fizer a terça do Dó ficar menor a fórmula vai ser essa: Dó Mib Sol I - IIIm - V

As tétrades são acordes formados mais de 3 notas.
Como formá-las? Adicione mais uma terça a uma tríade.
Fórmula: I - III - V - VII
Isso seria um acorde maior com sétima.
Maior porque a terça tá maior, e ela define se o acorder é maior ou menor.
Sétima Porque adicionamos mais uma terça. Que veio a ser o VII grau da escala.
Se fosse um dó:
Dó Mi Sol Si
I III V VII
Para deixá-la menor é só colocar um bemol na terça.
Acorde Suspenso
É quando você substitui a terça de um acorde por uma quarta justa.
Acordes com notas de tensão
Nós podemos sobrepor mais terças nas tétrades. Vão cair sempre números ímpares. A partir do VIII da escala as notas de repetem.
Se eu quisesse fazer um acorde com nona eu poderia adicioná-lo na tríade ou na tétrade, geralmente adicionamos na tétrade. Se for adicionado na tríade vai ser notado como acorde Xadd9 se for na tétrade apenas X9 ou X7/9.
Acordes Diminutos
Formação tríade: I - IIIb - Vb
Formação tétrade: I - IIIb - Vb - 7bb
Acordes Aumentados
Formação: I - III - V#
Tétrade: I - III - V# - VIIM
Acordes de Sétima da Dominante
Formação: I III V VIIb
A característica marcante dos acordes de sétima da dominante é o
trítono(intervalo de 3 tons) entre a terça maior e a sétima menor do acorde.
É o trítono que caracteriza a sensação de "preparo" para outro acorde.
Deixa o acorde instável, querendo se deslocar.
Este acorde chama-se "sétima da dominante" porque é construído diatônicamente sobre o V grau da escala maior que representa a função dominante.
FUNÇÃO DO ACORDES


FUNÇÃO:
Tônica I (F) VI III (f)
DOMINANTE: V (F) VII(mf)
SUBDOMINANTE IV (f) II (mf)
Na categoria dos acordes de sétima da dominante ainda encontramos o SubV7. Ele é o acorde substituto do V7, tem a fundamental uma quarta abaixo. É encontrado um semi-tom acima do acorde onde resolve.
Power Chords
Muitos tocam apenas com o I e o V grau, esses são os power chords ou acordes de quinta, ás vezes chamados de bicordes.
Acordes Abertos/Fechados
Os acordes que tem todas as notas formadas por ele dentro da mesma oitava são acordes fechados. Os que tem notas fora da oitava são acordes abertos.
Ordem Horizontal e Vertical
As notas dos acordes podem ser tocadas todas simultâneamente(horizontal)
Ou uma de cada vez(vertical.)
Formações dos acordes
Nem sempre seguimos essa ordem de I III V nos acordes. Ás vezes ele pode aparecer I V III, ou se for uma tétrade I VII III V ou I III VII V ou I V VII III ou I V III VII. Algumas formações são impossíveis de fazer. O ideal é que você tenha todas memorizadas. (Essas variações acontecem com os acordes com notas de tensão também.)
Inversões dos Acordes
As tríades tem duas inversões:
Podemos pegar o acorde(I III V) e deixar a terça dele no baixo.
Por exemplo, tenho o acorde de dó maior.
Quero fazer a 1º inversão nele, pra isso é só deixar a terça no baixo. A terça de dó é mi. O acorde ficaria Mi Sol Dó(oitavado).
A segunda inversão consiste em deixar a quinta no baixo. Ficaria V III I.
A inversão das tétrades não é muito diferente. Nós temos, por exemplo, I III V VII, para fazer a 1º e a 2º inversão é só deixar a terça e depois a quinta no baixo respectivamente. Para fazer a terceira inversão é só deixar a sétima no baixo.
Abaixo esta uma tabela com os Campos Harmônicos em todos os tons, agora é hora de colocar a mão na massa e estudar, até a próxima...




sábado, 1 de janeiro de 2011

Acordes Relativos

Conhecer os acordes de uma música sem saber porque estão ali, porque justamente aqueles acordes, significa "queimar" etapas do aprendizado de música.

Os acordes aparecem numa determinada música devido à sua tonalidade. Mude a tonalidade e mudarão os acordes.

Muitas vezes você vê aparecer um solitário acorde menor numa música em tom maior, com talvez mais três ou quatro acordes maiores. Tomemos por exemplo a seguinte sequencia:

D Bm G A

O acorde Si menor (Bm) ali está por ser relativo de Ré maior (D). Porque as escalas dos dois acordes possuem as mesmas notas, é que se convencionou chamá-los relativos.

E como saber quais acordes são relativos de outros? É bastante simples, na verdade. Para acordes maiores três semitons abaixo da nota que dá nome ao acorde e para acordes menores (óbvio), três semitons acima. Explicando melhor:

Acorde relativo de Ré maior (D) = Bm (Si menor) porque:

Um semitom abaixo de D = C#

Dois semitons abaixo de D = C

Três semitons abaixo de D = B

E vice-versa para relativos de acordes menores.

No violão, fica bem fácil. Para um dado acorde maior, basta ir três casas para trás na nota que dá nome ao acorde.

Na sequencia acima teríamos portanto:

Relativo de D = Bm

Relativo de G = Em

Relativo de A = F#m

Esta informação é particularmente útil para "tirar" músicas de ouvido. Uma vez que você descubra em que tonalidade está a música, saberá quais acordes poderão aparecer. No exemplo da sequencia acima, todos estes acordes poderão aparecer: D, G, A, Bm, Em e F#m.

É claro que outros acordes podem fazer parte da canção, mas partindo-se dos acordes principais, fica mais fácil identificar os demais.

Como você poderá reparar na tabela abaixo, "quem sabe um, sabe todos":

Acorde Relativo

C = Am

D = Bm

E = C#m

F = Dm

G = Em

A = F#m

B = G#m

Você pode facilmente comprovar a larga utilização de acordes relativos, observando diversas músicas mais populares, nas quais se usa mais acordes simples como estes.

Na hora de compor uma música, também é muito importante conhecer as sequencias possíveis de acordes a serem utilizados, bem como os acordes relativos.

Com um pouco de treino, você facilmente identificará a presença ou a necessidade de um acorde relativo numa determinada música.